quinta-feira, 25 de julho de 2013

Galo vingador e grande campeão

Pode se encontrar diversas razões para explicar o título da Libertadores do Atlético-MG. Teve o melhor aproveitamento da competição, o maior número de gols, o artilheiro da competição, e o futebol mais reluzente. Mas fatores imponderáveis, que não podem ser analisados racionalmente, tiveram influência crucial na conquista da equipe mineira.
A verdade é que o Galo contou com jogadores tecnicamente qualificados a seu favor em todas as vezes que se encontrou em situações difíceis. Não deixa de ser uma ironia para um time que carregava um peso de 41 anos de azar e de falta de títulos de expressão, o último fora o Brasileiro de 1971. Também tinha em seu técnico Cuca a mesma fama de ser uma pessoa não agraciada com a sorte.
A retranca anunciada transformou o primeiro tempo em um cenário duro e quase desanimador para os atleticanos que foram regídos pela confiança de seus torcedores.

 A fé fez o jogo virar em favor do Atlético-MG diante do Olimpia desta vez em uma furada de um zagueiro paraguaio que abriu as redes para Jô marcar o primeiro gol.

Não era o suficiente, no entanto, diante da desvantagem de dois gols construída pelo Olimpia na primeira partida o Galo foi ainda mais pra cima, jogava melhor, muito mais no coração do que na organização. A sorte ainda ajudou quando Ferreyra escorregou no contra-ataque.

A resposta ocorreu com Leonardo Silva cabeceando,  para encobrir o goleiro Martín Silva e definir os 2X0 .

A expulsão de Manzur botava o jogo nas mãos do Galo por 35 minutos, considerada a prorrogação. O triunfo parecia certo diante do bombardeio atleticano, pois o técnico adversário substituiu e o Olimpia se entrincherou em sua defesa e mostrando uma disposição incomum para se segurar, e evitar o gol decisivo.
De novo, os pênaltis. De novo, Vitor pegou. Ai, restou acertar o pé em suas cobranças, esperar o erro paraguaio e acabar com o azar de 41 anos com o inédito título continental.

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